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Pandemia do vírus do medo
By Manlio Dinucci
Global Research, February 25, 2020
ilmanifesto.it
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https://www.globalresearch.ca/pandemia-do-virus-do-medo/5704759

Dado que o Coronavírus não deve ser subestimado e que as 10 regras preventivas do Ministério da Saúde devem ser seguidas, uma décima primeira regra fundamental deve ser adoptada: impedir a disseminação do vírus do medo.Ele é transmitido principalmente pela televisão, a partir da RAI, que dedica os telejornais quase inteiramente ao Coronavírus. O vírus do medo penetra assim em todas as casas, através dos canais de televisão.

Enquanto lançam o máximo alarme sobre o Coronavírus, eles silenciam o facto de que a gripe sazonal, epidemia muito mais mortal, provocou em Itália, durante a 6ª semana de 2020 – segundo o Instituto Superior da Saúde – em média 217 mortes por dia, devido também a complicações pulmonares e cardiovasculares ligadas à influenza. Omitem o facto de que – segundo a Organização Mundial da Saúde – morrem em Itália num ano devido ao HIV/AIDS mais de 700 pessoas (em média 2 por dia), num total mundial de cerca de 770.000.

A propósito da campanha alarmista sobre o coronavírus, Maria Rita Gismondo – Directora de Macrobiologia Clínica, Virologia e Diagnóstico de Bioemergência, do Laboratório do Hospital Sacco de Milão, onde se analisam as amostras de possíveis contágios – declara: “A mim, parece uma loucura. Trocaram uma infecção apenas mais grave do que uma gripe, por uma pandemia letal. Vejam os números. Não é uma pandemia.”No entanto, a voz da cientista não chega ao grande público, enquanto todos os dias, da RAI – serviço que deveria ser público – os canais Mediaset e não só, espalham entre os italianos, o medo sobre o “vírus mortal que, da China, se espalha pelo mundo”.

De facto, a campanha funciona, de acordo com o que declara o Secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, numa entrevista à Fox Business: “Penso que o coronavírus contribuirá para o regresso de postos de trabalho da China para os EUA. Na China, primeiro houve a SARS, depois a peste suína, agora o coronavírus”. Assim, comenta o New York Times, “a perda para a China pode ser um benefício para a América”. Por outras palavras, o vírus pode ter um impacto destrutivo sobre a economia chinesa e, numa reacção em cadeia, sobre o resto da Ásia, da Europa e da Rússia, já afectadas pela queda nos fluxos comerciais e turísticos, para total vantagem dos EUA, que permaneceram economicamente disponíveis.

Global Research, o Centro de Pesquisa sobre Globalização, dirigido pelo Prof. Michel Chossudovsky, está a publicar sobre o tema da origem do vírus, uma série de artigos de especialistas internacionais. Eles demonstram que “não se pode excluir que o vírus tenha sido criado em laboratório”. É um campo cercado pelo segredo mais denso, frequentemente sobre a cobertura de pesquisa científica civil. No entanto, surgem factos:

A presença em Wuhan de um Laboratório Biológico, onde os cientistas chineses, em colaboração com a França, efectuam estudos sobre vírus letais, entre os quais, alguns enviados pelo Laboratório Canadiano de Microbiologia. Em Julho de 2015, o Instituto Pirbright  do governo britânico, patenteou um “coronavírus atenuado” nos EUA. Em Outubro de 2019, o Johns Hopkins Center for Health Security  efectuou, em Nova York,  uma simulação de pandemia de coronavírus prevendo um cenário que, se ocorresse, causaria 65 milhões de mortes.

Pelo contrário, a pandemia do vírus do medo, que se espalha com efeitos socio-económicos irreparáveis, não é simulada.

Manlio Dinucci

 

Artigo original em italiano :

Pandemia del virus della paura

il manifesto.it

Traductora : Maria Luísa de Vasconcellos

Disclaimer: The contents of this article are of sole responsibility of the author(s). The Centre for Research on Globalization will not be responsible for any inaccurate or incorrect statement in this article.