Distorção e desinformação pela mídia desempenhou um papel importante na abertura dos portões para a guerra na Líbia. A mídia não fez nada a não ser criar uma justificativa para a guerra através de uma série de mentiras.

Funcionários dos EUA e UE fizeram duras condenações verbais contra o coronel Kadafi, quando surgiram relatos de caças disparando em manifestantes. As evidências desses relatos são inexistentes.

Na verdade os militares russos estava monitorando a Líbia com satélites e não viram sinais de ataques de caças a civis. Nenhuma imagem de satélite nem mesmo mostrou danos causados por caças. Também não existe nenhuma evidência em vídeo sobre isso, mesmo quando vários tipos de filmagem vieram da Líbia.

Apareceram também há histórias sobre forças líbias matando pessoas de dentro das suas próprias fileiras que se recusaram a lutar. Evidências em vídeo, de dentro da Líbia, provou que o vídeo apresentado juntamente com esses relatos era uma distorção. Não foram as forças líbias que mataram esses homens, mas elementos dentro da própria oposição. Além disso vídeos mostrando tortura e tratamento brutal de civis, incluindo uma criança, por elementos de dentro das fileiras rebeldes também estão aparecendo.

E os relatos do uso de mercenários por Kadafi também devem ser reexaminados. Embora existam mercenários estrangeiros na Líbia como na maioria dos países (a Legião Estrangeira na França, as empresas de segurança como Blackwater nos EUA), o que a mídia estrangeira fez foi mostrar imagens de alguns líbios de pele negra no serviço militar e nas forças policiais, sob o rótulo de mercenários estrangeiros.